
Há exactamente um ano estive na Galeria do Palácio de Galveias. O que lá encontrei surpreendeu-me positivamente. Não me lembrava do nome do senhor: Georges Rousse.
O artista francês Georges Rousse (n.1947) fabrica imagens irreais em espaços comuns, do nosso dia a dia, a partir de recursos tão simples como a pintura e os materiais de construção, aos que lhe junta o seu conhecimento das leis da perspectiva.
Criador de estranhos puzzles ópticos cuja resolução só é possível a partir da câmara do artista, Rousse é um pioneiro do uso da instalação efémera e da fotografia como meio para um discurso artístico particular que recolhe as tradições francesas do trompe l´oeil ou o interesse contemporâneo pelo espaço arquitectónico e a sua apropriação sentimental.
Nos últimos 30 anos, Rousse tem sido convidado mundialmente a produzir as suas particulares assemblages do real e do imaginado dando como resultado uma nova disciplina estética. Rousse trabalha em edifícios que estão acostumados a mudanças e reformas, tais como museus de arte contemporânea ou espaços de feiras, e também lugares que perderam a sua função de origem e estão num ponto de renovação, destacando-se, particularmente, os sítios industriais.
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